Purpose – To review and discuss Luciano Floridi’s 2019 book The Logic of Information: A Theory of Philosophy as Conceptual Design, the latest instalment in his philosophy of information (PI) tetralogy, particularly with respect to its implications for library and information studies (LIS). Design/methodology/approach – Nine scholars with research interests in philosophy and LIS read and responded to the book, raising critical and heuristic questions in the spirit of scholarly dialogue. Floridi responded to these questions. Findings – Floridi’s PI, including (...) this latest publication, is of interest to LIS scholars, and much insight can be gained by exploring this connection. It seems also that LIS has the potential to contribute to PI’s further development in some respects. Research implications – Floridi’s PI work is technical philosophy for which many LIS scholars do not have the training or patience to engage with, yet doing so is rewarding. This suggests a role for translational work between philosophy and LIS. Originality/value – The book symposium format, not yet seen in LIS, provides forum for sustained, multifaceted and generative dialogue around ideas. (shrink)

Discerning the decisionmaking of Kim Jong-Un and the North Korean regime on issues of peaceful engagement and warlike actions endures as a mighty challenge for U.S. intelligence analysts and policymakers. In this report, we seek to inform analysis of Democratic People’s Republic of Korea (DPRK) leadership decisionmaking. To do so, we use three discussion papers that were written to facilitate discussion of an interagency working group. The three papers are assembled here in a single report. The first discussion paper describes (...) decisionmaking among different authoritarian regimes, including North Korea, and the opening up of those economies to outside engagement. The second paper outlines two different scenarios that might occur when conventional deterrence on the Korean Peninsula breaks down and the resulting decisions that North Korea’s leadership could face. The third paper assesses DPRK decisionmaking about nuclear weapon use. The report concludes with some observations, drawn from the issues covered in these three discussion papers, about DPRK decisionmaking and stability on the Korean Peninsula. (shrink)

Felix Klein and Abraham Fraenkel each formulated a criterion for a theory of infinitesimals to be successful, in terms of the feasibility of implementation of the Mean Value Theorem. We explore the evolution of the idea over the past century, and the role of Abraham Robinson's framework therein.

The Consequentialist Scale (Robinson, 2012) [89] assesses the endorsement of consequentialist and deontological moral beliefs. This study empirically investigated the application of the Greek translation of the Consequentialist Scale in a sample of native Greek speakers. Specifically, 415 native Greek speakers completed the questionnaire. To uncover the underlying structure of the 10 items in the Consequentialist Scale, an Exploratory Factor Analysis (EFA) was conducted. The results revealed a three-factor solution, where the deontology factor exhibited the same structure as the (...) original work by Robinson (2012) [89], while the original consequentialism factor split into two separate factors. Significant Pearson's r correlations were observed between age and responses to the Consequentialist Scale. Separate EFAs were conducted for two age groups based on a medial split: younger (36 years old or less) and older (more than 36 years old). Interestingly, the younger group exhibited a two-factor solution with the same structure as the original work, while the older group showed a three-factor solution. A hierarchical k-means cluster analysis revealed that the cluster of participants who scored higher in deontology compared to consequentialism primarily consisted of older participants, whereas the two other clusters comprised of younger participants exhibited the reverse pattern. Neither gender nor previous experience with philosophy significantly affected scores on the Consequentialist Scale. Overall, our study provides evidence that the Consequentialist Scale is suitable for use in the Greek population. (shrink)

Vlastos, G. Introduction: the paradox of Socrates.--Lacey, A. R. Our knowledge of Socrates.--Dover, K. J. Socrates in the Clouds.--Robinson, R. Elenchus.--Robinson, R. Elenchus, direct and indirect.--Robinson, R. Socratic definition.--Nakhnikian, G. Elenctic definitions.--Cohen, S. M. Socrates on the definition of piety: Euthyphro 10A-11B.--Santas, G. Socrates at work on virtue and knowledge in Plato's Laches.--Burnyeat, M. F. Virtues in action.--Walsh, J. J. The Socratic denial of Akrasia.--Santas, G. Plato's Protagoras and explanations of weakness.--Woozley, A. D. Socrates on disobeying the (...) law.--Allen, R. E. Plato's earlier theory of forms. (shrink)

In our everyday experience, life, environment, and nature are connected and we tend to confuse the value we assign to them. One way around this issue is to analyze our intuitions on the terraformation of other planets such as Mars. In this way, we are forced to consider whether the original abiotic nature has a value of some kind regardless of its capacity to support ecosystems and life, what kind of value this might be, and what weight it might have (...) when compared with other values. In this contribution, I will draw a map of the possible answers to these questions by analyzing the different perspectives brought forth by some of the main characters in K. S. Robinson's The Mars Trilogy. In this way, it will be possible to observe that, while on Earth instrumental and non-instrumental kinds of environmental value generally concur and support each other, in an abiotic landscape, such as that offered (we assume) by Mars, they may conflict. (shrink)

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- E. I. C. da Silva Departamento de Agropecuária – IFPE Campus Belo Jardim Departamento de Zootecnia – UFRPE sede -/- 1.1 INTRODUÇÃO O sexo foi definido como a soma das diferenças morfológicas, fisiológicas e psicológicas que distinguem o macho da fêmea permitindo a reprodução sexual e assegurando a continuidade das espécies. Os processos de diferenciação sexual são realizados durante o desenvolvimento embrionário, onde ocorre a proliferação, diferenciação e maturação das células germinativas e primordiais, precursoras (...) de ovócitos e espermatozoides em fêmeas e machos, respectivamente. Assim, os embriões machos e fêmeas iniciam o seu desenvolvimento de forma semelhante, de modo que em ambos os sexos se estabelecem em estruturas idênticas a partir das quais se formarão os órgãos reprodutores correspondentes a cada sexo. O conhecimento da origem e do desenvolvimento do aparelho genital é indispensável para entender sua função e as alterações que produzem infertilidade ou esterilidade. 1.2 DETERMINAÇÃO DO SEXO CROMOSSÔMICO Nos mamíferos, o sexo cromossômico é determinado no momento da fertilização, quando um óvulo, que contém um cromossomo X, é fecundado por um espermatozoide portador de um cromossomo X ou um cromossomo Y. No primeiro caso, o complemento cromossômico seria XX, o que originaria uma fêmea (sexo homogamético), e no segundo daria como resultado um macho com a fórmula cromossômica XY (sexo heterogâmico). 1.3 A GÔNADA INDIFERENCIADA A primeira manifestação das gônadas se aprecia no embrião em forma de um par de eminências longitudinais chamadas cristas ou dobras gonodais, situadas em ambos os lados da linha média entre os mesonefros (rins em desenvolvimento) e do mesentério dorsal. Nos embriões dos mamíferos, as células germinativas primordiais (CGP) manifestam-se em estágios precoces do desenvolvimento, podendo ser detectadas pela primeira vez na metade da gastrulação. As CGP são células grandes, de citoplasma claro e núcleo grande e redondo, localizadas na parede do saco vitelino, perto do alantoide. Essas células possuem grande capacidade de proliferação e vão migrar desde o endoderma do intestino e o epitélio do saco vitelino, através do mesentério, até as cristas gonodais. Isso ocorre por volta do 26° dia da gestação no bovino. Sua migração realiza-se graças aos movimentos de translocação passiva e deslocamento ameboide ativo. Desconhece-se o mecanismo pelo qual estas células são dirigidas para as cristas gonodais, porém foram estudadas algumas moléculas que se expressam durante sua migração e que poderiam desempenhar um papel importante na diferenciação deste tipo celular. A fosfatase alcalina é uma enzima que tem sido usada como marcador de CGP para determinar a sua origem e migração. Num estudo recente, foi inserido um marcador fluorescente que se exprime unicamente nas células germinativas primordiais de embriões transgênicos, e utilizando este marcador e a fosfatase alcalina determinou-se a origem e o padrão de migração destas células. O primeiro sinal de diferenciação das células germinativas primordiais é a expressão de fosfatase alcalina, e esta apareceu pela primeira vez na parte mais posterior da linha primitiva. No sétimo dia de desenvolvimento no embrião do camundongo, o endoderma visceral (AF+) é substituído pelo endoderma definitivo (AF-) originado na parte anterior da linha primitiva. O fator de transcrição Oct-4 é expresso nas CGP de ambos os sexos, pelo que acredita-se estar envolvido na mantença a totipotêncialidade das células. O receptor tirosina quinase, cujo ligante é o fator de Steel, é outra das moléculas que expressam as CGP. Tem sido demonstrado que este receptor possui um papel muito importante na sobrevivência deste tipo celular. Existem outros fatores que promovem a sobrevivência e/ou proliferação de CGP in vitro. Em experiências realizadas com o fator de transformação beta I (TGFβ-I), observou-se que este tem um efeito negativo sobre a proliferação das CGP. Outra atividade que tem sido postulada a este fator é o de um agente quimioatraente que possivelmente possa direcionar a migração destas células para a gônada. a) Um formado pelas células germinativas primordiais (precursoras dos gametas masculinos ou femininos), rodeadas de células somáticas das quais posteriormente se derivarão as células de Sertoli no macho e as células da granulosa na fêmea. b) O tecido que formará o estroma da gônada: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e as células intersticiais com atividade esteroidogênica (células de Leydig no testículo e a teca interna do ovário). As células somáticas do primórdio gonodal originam-se do mesoderma. Inicialmente são de três tipos: mesenquimáticas, mesoteliais e endoteliais. As células mesenquimáticas e mesoteliais iniciam grande atividade proliferativa ao chegar as CGP. Observa-se então uma condensação de células de origem mesotelial e mesenquimatoso que forma um agregado compacto denominado "blastema gonodal". A partir deste primórdio embrionário, diferenciam-se dois tecidos gonodais: os cordões sexuais e o estroma. Os cordões sexuais são arranjos epiteliais que se encontram delimitados por uma folha basal, e dentro deles encontramos as CGP. Por sua vez, no estroma encontram-se células do tipo mesenquimático e vasos sanguíneos. Neste momento, as gônadas são indiferenciadas e bipotencialmente sexuais, sendo impossível diferenciar, morfologicamente, uma gônada masculina de uma feminina, mas no caso dos machos genéticos já existe uma diferenciação da gônada a nível molecular. Nesta fase já se encontram presentes as estruturas das quais se desenvolvem os dutos mesonéfricos ou de Wolff precursores do aparelho genital masculino e os dutos paramesonéfricos ou de Müller que darão origem ao aparelho reprodutor feminino. Há uma série de fatores envolvidos no desenvolvimento precoce da gônada, entre os quais o fator esteroidogênico I (SFI: Steroidogenic fator l), que é um membro da subfamília de receptores nucleares, receptores órfãos. Este fator de transcrição tem um local de ligação ao DNA composto por dois dedos-de-Zinc. O SFI foi identificado como um ativador de genes envolvidos na biossíntese de esteroides em diferentes células. O SFI está presente durante o desenvolvimento embrionário em regiões associadas com funções endócrinas como gônadas, adrenais, pituitárias e hipotálamos. Os animais homozigotos para o gene SFI defeituoso, necessitam de gônadas e adrenais e têm a função gonadotrófica alterada. Os ratos sem SFI carecem de gonadotrofos e têm um desenvolvimento anormal do núcleo ventro-medial do hipotálamo; em particular as gônadas deixam de se desenvolver entre os dias 11 a 15 e degeneram-se por apoptose. No entanto, a crista genital forma-se e é colonizada pelas células germinativas, o que indica que estas continuam a receber o sinal adequado para a sua migração. Portanto, o SFI não está envolvido no desenvolvimento precoce da gônada e do sistema urogenital, mas parece estar envolvido na manutenção do crescimento das células somáticas presentes na gônada indiferenciada. O gene associado ao tumor de Wilms (WTI: Wilm's tumor Associated) está envolvido no desenvolvimento da gônada e do rim. Durante o desenvolvimento embrionário, WTI se expressa em todo o mesoderma intermediário e posteriormente na gônada indiferenciada, bem como no rim em formação. WTI regula o sinal indutivo do mesênquima para o epitélio celômico dos mesonefros. Se este for o caso, então WTI é responsável pelo crescimento da crista genital ao dirigir a entrada do epitélio celômico. Dado que estas células darão origem às células de Sertoli, a carência de WTI pode causar o desenvolvimento de embriões XY como fêmeas simplesmente porque não se formam as células de Sertoli. Em geral, todos os genes importantes na diferenciação do mesoderma intermediário e do sistema urogenital intervêm no desenvolvimento da gônada precoce. 1.4 DIFERENCIAÇÃO GONODAL O desenvolvimento das gônadas e ductos genitais descritos até o momento, é o mesmo para ambos os sexos. Igualmente, os genes descritos, que estão envolvidos no desenvolvimento das gônadas, ductos genitais e migração das células germinativas, afetam igualmente os embriões com genótipo XX ou XY. A gônada primitiva consiste anatomicamente de uma medula (interna) e uma crosta (externa), e de acordo com o local onde ocorre a colonização das células germinativas, diferenciara em testículo ou um ovário, respectivamente. Nos mamíferos, a primeira manifestação estrutural de diferenciação sexual é detectada na gônada dos machos, onde as células germinativas estão localizadas na medula. A diferenciação do testículo inicia-se quando os cordões sexuais se separam do epitélio celômico como consequência dos arranjos produzidos por uma invasão do mesênquima e vasos sanguíneos que provoca a compactação dos cordões, agora denominados cordões testiculares. As células que rodeiam os cordões se achatam e formam as células mioides, que são responsáveis pela formação das membranas basais. As células do epitélio interno, ou seja, as células de Sertoli, têm duas funções principais: o suporte das CGP e a síntese da hormona antimulleriana, responsável pela regressão dos ductos de Müller e secretada durante o período de diferenciação sexual. As células do estroma que rodeiam os cordões testiculares diferenciam-se para formar vários tipos de células: células mioides, fibroblastos, endotélio e células de Leydig, que são as mais importantes pela sua atividade endócrina. Posteriormente, os cordões testiculares dão origem aos túbulos seminíferos, que contêm o epitélio que produzirá os espermatozoides ao chegar à puberdade. Na fêmea, durante os estágios iniciais de diferenciação gonodal, não se observam mudanças em relação à gônada indiferenciada, só pode-se observar um certo crescimento devido à proliferação de células somáticas e germinativas. As células germinativas iniciam um período de proliferação, que termina com o início da meiose. Iniciada a meiose, dá-se o processo de foliculogênese; neste momento os cordões epiteliais se fragmentam, de tal maneira que cada ovócito fica rodeado de células epiteliais cobertas por uma folha basal fina (figura 1). Para que a gônada primitiva se desenvolva em testículo é indispensável a presença do cromossoma Y, independentemente do número de cromossomas X que contenha o genoma de um indivíduo. O gene determinante do testículo encontra-se localizado no cromossoma Y, denominado sry em ratos e SRY em humanos. O gene sry se expressa durante o desenvolvimento embrionário na crista genital de embriões de camundongos. A expressão é detectável no dia 10,5, pouco depois do aparecimento das cristas genitais, atinge o seu máximo durante o dia 11,5 e mantém-se até pouco depois de ocorrerem os primeiros sinais morfológicos de diferenciação testicular no dia 12,5. Este padrão de expressão é compatível com a teoria de que sry atua induzindo a ativação dos genes (figura 2) que conduzem ao desenvolvimento testicular, sem que exista a necessidade da expressão contínua de sry para manter a diferenciação do testículo após o dia 12,5. Como mencionado anteriormente, a gônada primitiva é composta por vários tipos de células. No entanto, as células germinativas primordiais não são o local de expressão do sry, já que os embriões que necessitam de células germinativas mantêm a expressão de sry e desenvolvem o sexo gonodal normalmente. As células somáticas na gônada em desenvolvimento incluem também as células de suporte. Sabe-se que é nestas células que o sry é expresso para que se diferenciem em células de Sertoli, e a expressão transitória de sry indica que deve ativar a outros genes para a manutenção das células de Sertoli. Uma vez diferenciadas as células de Sertoli, elas se encarregarão da diferenciação do resto das células na gônada. -/- Figura 1: Representação da diferenciação dos órgãos genitais internos. Adaptado de BRONSON, 1989. Figura 2: Cascada de genes envolvidos na diferenciação sexual, adaptado de KOOPMAN, 1999. O fator sry é necessário para a diferenciação do testículo. Embora não se conheçam os genes que provavelmente regulam esse gene, estudos realizados em camundongos demonstram que este gene parece coordenar-se com certos genes autossômicos. Entre estes genes autossômicos, o sox9, que é produzido pelas células de Sertoli uma vez que são estimuladas por sry, de modo que sox9 é um dos genes relacionados estruturalmente com sry. O Sox9 funciona como um fator de transcrição, mas não se sabe se a proteína tem qualquer outra função estrutural; este gene exprime-se abundantemente nos condrócitos e está relacionado com defeitos do aparelho ósseo chamados displasia campomélica. Curiosamente, os pacientes XY com esta condição sofrem frequentemente de reversão do sexo. O Sox9 é um dos poucos genes, além do SRY, do qual as mutações demonstraram interferir com a determinação sexual masculina. No entanto, apenas 75% dos pacientes com anomalias esqueléticas de tipo displasia campomélica têm reversão sexual e não foram encontrados casos de reversão sexual devido a um defeito de Sox9 que não seja acompanhado de defeitos esqueléticos. Isso indica que o Sox9 é apenas um membro da rede de genes que são ativados para determinar a diferenciação sexual, enquanto a rota que rege a condrogênese é mais sensível a perturbações deste. O momento em que se detecta a expressão do gene Sox9 (11dpc em ratos) coincide com a máxima expressão de sry, o que poderia indicar a possibilidade de que sry regule positivamente a Sox9. De fato, na região do promotor de Sox9 há um local de união ao que potencialmente se pode unir o sry. A expressão de Sox9 durante a diferenciação sexual sugere um papel abaixo de sry na diferenciação das células de Sertoli. O cromossoma X também é importante na diferenciação gonodal. O gene DAX-I foi isolado do lócus DSS (Dosage sensitive sex reversal) do cromossoma X. DAX-I é parte da cascata de determinação sexual, mas não é necessário para a formação do testículo. DAX-I é um membro dos receptores nucleares conhecidos como receptores órfãos. Este gene demonstrou ser um poderoso repressor da transcrição de SFI e de vários genes. Os padrões de expressão de DAX-I são complementares daqueles de SFI, ambos expressos nas cristas genitais. Em resumo, dada a evidência exposta, desenvolveu-se a hipótese de que DAX-I é um antagonista de sry; esse antagonismo é dependente dos níveis relativos de DAX-I e sry e de um limiar que varia de espécie para espécie. A DAX-I foi classificada como o gene antitestículo. Na fêmea (cariótipo XX) é importante que ocorra a inativação de um dos cromossomas sexuais X para que se mantenha o equilíbrio genético ao igualar o conteúdo de DNA dos cromossomas. Esse cromossoma inativado constitui o chamado corpúsculo de Barr. No entanto, para que a meiose se realize, é necessário dos dois cromossomas X ativos nos ovócitos para assegurar a diferenciação ovárica e a fertilidade. 1.5 DIFERENCIAÇÃO DOS DUCTOS SEXUAIS O embrião possui, além das gônadas indiferenciadas, dois sistemas de ductos: os de potencialidade masculina denominam-se ductos de Wolff ou mesonéfricos, e os de potencialidade feminina se chamam ductos de Müller ou paramesonéfricos (figura 1). Se a diferenciação gonodal levou à formação de um testículo, a partir do ducto mesonéfrico ou de Wolff se desenvolverão os ductos eferentes, o epidídimo, os ductos deferentes e as vesículas seminais. As hormonas importantes no desenvolvimento do aparelho genital masculino são a testosterona, produzida pelas células de Leydig, e sua forma 5α reduzida, a 5α di-hidrotestosterona. Acredita-se que a testosterona é responsável pela virilização dos ductos de Wolff, e a di-hidrotestosterona dos órgãos genitais externos. No macho, os canais de Müller atrofiam-se devido à ação de uma hormona fetal de origem testicular denominada hormona inibidora das estruturas de Müller (HIM) ou hormona antimulleriana. Este processo começa assim que os cordões espermáticos se formam e se diferenciam as células de Sertoli. A existência de HIM foi proposta baseada em estudos realizados em bezerras freemartin, devido à existência de uma hormona responsável pela atresia dos ductos de Müller que na fêmea dá origem ao útero e aos ovidutos. Essa hormona provoca a involução do aparelho genital do bovino nas gestações gemelares nas quais os produtos de diferente sexo têm comunicação sanguínea por ter ocorrido a anastomose dos vasos de ambas as placentas (figura 3). A HIM é uma glicoproteína pertencente à subfamília de TGFβ, é expressa pelas células que darão origem às células de Sertoli e é um dos primeiros marcadores de diferenciação nestas células. A HIM é secretada na vida adulta pelas células de Sertoli no testículo e por células da granulosa no ovário. No rato a HIM é expressa-se no 12° dia em um teste padrão que segue muito de perto o aumento na expressão de sry. No macho, esta secreção de HIM continua durante a vida fetal e adulta, contudo os níveis de HIM declinam na puberdade devido a um aumento na secreção de testosterona. Vários fatores intervêm na regulação do gene de HIM, incluindo os acima descritos SFI e Sox9. O gene HIM contém segmentos de DNA que são conservados em várias espécies de vertebrados. Existe um nexo de ligação para SFI, que ativa a transcrição de HIM. A mutação no local de ligação de SFI resulta em reversão do sexo em indivíduos XY incluindo genitais femininos normais, presença de um útero formado enfatizando a importância de SFI na determinação sexual e na expressão de HIM. Embora SFI seja um bom candidato como regulador de HIM, é expresso em outras células, como as de Leydig e adrenais, que não expressam HIM. Em contrapartida, Sox9 é expresso unicamente nas células de Sertoli que são as produtoras de HIM. O gene HIM também tem um nexo de ligação para Sox9. Além disso, Sox9 pode atuar sinergicamente com SFI para promover a secreção de HIM. Ao contrário destes dois fatores de transcrição, DAX-I antagoniza a ação de Sox9 e provavelmente SFI sobre o promotor de HIM. Assim, para que as células de Sertoli secretem HIM, a transcrição de DAX-I deve diminuir. Figura 3: Representação da diferenciação dos órgãos genitais externos. Adaptado de BRONSON, 1989. Os ductos de Wolff tornam-se o sistema de ejaculação do macho. A porção mais próxima dos testículos dá origem ao epidídimo, a parte central ao ducto deferente e a porção mais distal às vesículas seminais. A próstata e a parte membranosa da uretra do macho desenvolvem-se a partir da porção pélvica do seio urogenital. A virilização e diferenciação dos ductos de Wolff dependem da produção de testosterona pelo testículo. Quanto aos órgãos genitais externos do macho, o tubérculo genital é ampliado e as dobras uretrais se fundem para formar a uretra peniana. A fusão das dobras uretrais aproxima os tubérculos genitais para formar o escroto (figura 4). Figura 4: Diferenciação do aparelho genital da fêmea e do macho. Adaptado de KOOPMAN, 1989. A diferenciação dos órgãos genitais da fêmea ocorre de forma passiva, já que a ausência de testículos e por isso da hormona inibidora dos ductos de Müller (HIM), assim como dos andrógenos virilizantes, favorece o desenvolvimento dos ductos de Müller, enquanto os de Wolff sofrem atrofia. A porção cefálica dos ductos de Müller dá origem aos ovidutos, que na sua terminação caudal se fundem com o útero. O contato dos ductos de Müller com o seio urogenital induz uma intensa proliferação celular que resulta na formação da área uterovaginal localizado entre o seio urogenital e os ductos de Müller. As células do prato uterovaginal proliferam e aumentam a distância entre as duas estruturas criando o espaço que formará a vagina quando o prato é canalizado e forma um lúmen. Em contraste com o que ocorre no macho, na fêmea a maior parte do seio urogenital se mantém exposta na superfície da abertura onde desembocam a vagina e a uretra. O tubérculo urogenital da fêmea tem um crescimento limitado e forma o clitóris. A sequência de passos da diferenciação sexual do aparelho genital é resumida na tabela 1. Tabela 1: Destino em desenvolvimento dos rudimentos sexuais dos fetos macho e fêmea dos mamíferos -/- Rudimento sexual Macho Fêmea Gônada Testículo Ovário Ductos de Müller (Paramesonéfricos) Vestígios Útero, parte da vagina, ovidutos Ductos de Wolff (Mesonéfricos) Ductos eferentes deferentes, epidídimo, vesículas seminais Vestígios Seio urogenital Uretra, próstata, glândulas bulbouretrais Parte da vagina, uretra, vestíbulo, glândulas vestibulares Tubérculo genital Pênis Clitóris Pregas vestibulares Escroto Lábios vulvares Fonte: HAFEZ, 2004. 1.6 DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO HIPOTÁLAMO Os processos de diferenciação sexual não se limitam apenas às células somáticas do organismo do feto, mas incluem também os centros nervosos superiores do cérebro. Assim, da mesma maneira que a gônada e os ductos sexuais se desenvolvem para o tipo feminino ou masculino, propôs-se que o cérebro pode ser "masculinizado" ou permanecer "Feminizado". A diferenciação do hipotálamo vai depender do ambiente esteroidal do neonato e ocorre na fase perinatal. Estes eventos serão de grande transcendência na vida reprodutiva do indivíduo. Tanto a fêmea como o macho nascem com a capacidade de secreção de gonadotropinas de acordo com um padrão cíclico; contudo, no macho, a exposição do hipotálamo à ação dos andrógenos testiculares durante os primeiros dias da vida extrauterina provoca a masculinização, com o qual o hipotálamo do macho é programado para que a secreção de gonadotropinas se realize a um ritmo relativamente constante por parte da hipófise (secreção tônica). Na fêmea, tanto a secreção tônica como a cíclica se conservam. No entanto, observou-se que a injeção de testosterona ou o transplante de testículo na rata fêmea durante os primeiros dias de vida, suprime a sua futura atividade estral (secreção cíclica). Por outro lado, se os ovários forem transplantados para o rato macho normal castrado na idade adulta, o animal não desenvolve qualquer atividade cíclica, mas se os machos transplantados forem castrados ao nascer, o ovário é capaz de efetuar mudanças cíclicas e ovulações. Isto foi demonstrado em roedores, mas não em animais domésticos ou na espécie humana. Portanto, o padrão de secreção de gonadotropinas, seja cíclico ou tônico, não depende da hipófise, mas do hipotálamo e sua correta diferenciação. 1.7 CONCLUSÕES A maioria dos conhecimentos no campo da biologia do desenvolvimento e, muito especificamente, dos processos de diferenciação sexual têm sido originados de estudos relacionados com desordens congênitas, que na sua maioria devem-se a defeitos de genes específicos. A análise detalhada destas desordens permitiu entender alguns mecanismos endócrinos, moleculares e genéticos envolvidos na diferenciação sexual. A identificação do gene sry como determinante do testículo foi uma contribuição crucial e abriu as portas à compreensão dos mecanismos moleculares e celulares relacionados com o desenvolvimento do testículo. Se este gene não estiver presente, é criado um programa genético alternativo para levar a cabo a diferenciação gonodal para o ovário. Finalmente, devemos ter presente que é necessária uma correlação entre mudanças morfológicas e expressão de genes durante o desenvolvimento para entender os mecanismos relacionados com a diferenciação. -/- Apoio -/- Realização -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, Robert et al. The onset of germ cell migration in the mouse embryo. Mechanisms of development, v. 91, n. 1-2, p. 61-68, 2000. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, R. V. Reproduction in Mammals: Volume 1, Germ Cells and Fertilization. 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Providing the most thorough coverage available in one volume, this comprehensive, broadly based collection offers a wide variety of selections in four major genres, and also includes a section on film. Each of the five sections contains a detailed critical introduction to each form, brief biographies of the authors, and a clear, concise editorial apparatus. Updated and revised throughout, the new Fourth Edition adds essays by Margaret Mead, Russell Baker, Joan Didion, Annie Dillard, and Alice Walker; fiction by Nathaniel Hawthorne, (...) Ursula K. LeGuin, Anton Chekov, James Joyce, Katherine Mansfield, F. Scott Fitzgerald, William Faulkner, Alice Walker, Louise Erdrich, Donald Barthelme, and James McPherson; poems by John Donne, Robert Browning, Walt Whitman, Edwin Arlington Robinson, e.e. cummings, Langston Hughes, W.H. Auden, Philip Levine, and Louise Gluck; and plays by August Wilson, Marsha Norman, Wendy Wasserstein, and Vaclav Havel. The chapter devoted to film examines the relation of film to literature and gives the complete screenplay for Citizen Kane plus close analysis of a scene from the film. With its innovative structure, comprehensive coverage, and insightful and stimulating presentation of all kinds of literature, this is an anthology readers will turn to again and again. (shrink)

This introduction summarizes the contributions made by authors Ian Cornelius, Bernd Frohmann, Ronald E. Day, Jonathan Furner, John M. Budd, Don Fallis, Birger Hjørland, Torkild Thellefsen, Elin K. Jakob, Jack Mills, Elaine Svenonius, Stephen Paling, Hope A. Olson, Amanda Spink and Charles Cole, and Søren Brier, to an inaugural review of the Philosophy of Information from perspectives in Library and Information Science/Studies. Philosopher Luciano Floridi provides an Afterword with respect to the application of this new school of thought as (...) of 2004. -/- [A decennial issue was published in 2015, also in Library Trends, and a third issue on the topic is planned for 2024.] -/- . (shrink)

RESUMO A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma das biotecnologias de reprodução mais estudadas dos últimos anos, e a busca pelo equilíbrio entre a fisiologia animal e o controle hormonal fomenta uma série de estudos. Sendo assim, o objetivo com este trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no dia zero (D0) do protocolo de IATF, a base de estrógeno e progesterona sobre a taxa de penhez por IATF. O experimento foi desenvolvido (...) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na Fazenda Experimental do Glória, localizada no município de Uberlândia, no estado de Minas Gerais. Foram avaliadas 69 inseminações de vacas leiteiras mestiças, divididas em dois grupos com diferentes protocolos; Controle: sem aplicação de GnRH e Tratamento: aplicação de GnRH no dia zero do protocolo. Todos os animais foram inseminados com sêmen previamente analisado. O diagnóstico de gestação foi realizado 32 dias após a inseminação, com aparelho de ultrassonografia equipado com probe linear transretal de 7,5 MHz. Os dados foram analisados por análise descritiva, sendo avaliado o efeito da relação protocolo e presença de corpo lúteo no início do protocolo e efeito da relação protocolo e ordem de IA Pós-Parto sobre a taxa de concepção. A taxa de concepção após a realização do Protocolo Tratamento foi de 53% (17/32) e do Protocolo Controle foi de 43% (16/37). Portanto, conclui-se que o protocolo de sincronização de vacas leiteiras mestiças com a aplicação de GnRH no dia zero do protocolo resultou em um aumento no número da taxa de concepção de vacas leiteiras mestiças. Palavras-chave: biotecnologia; bovinocultura; hormônio; ovulação; reprodução. ABSTRACT The artificial insemination at fixed time (AIFT) is one of the most studied reproduction biotechnologies in recent years, and the search for a balance between animal physiology and hormonal control fosters a series of studies. Therefore, the objective of this work was to to evaluate the efficiency of gonadotrofine hormone inducer (GnRH) on day zero (D0) of the AIFT protocol, an estrogen and progesterone base on an AIFT rate. The experiment was developed at the Federal University of Uberlândia (UFU), at the Experimental Farm of Glória, located in the municipality of Uberlândia, in the state of Minas Gerais. Were evaluated 69 inseminations of crossbred dairy cows divided into two groups with different protocols; Control: without application of GnRH and Treatment: application of GnRH on day zero of the protocol. All animals were inseminated with previously analyzed semen. The diagnosis of pregnancy was performed 32 days after insemination, with an ultrasound device equipped with a 7.5 MHz transrectal linear probe. The data were analyzed by descriptive analysis, evaluating the effect of the protocol relationship and the presence of corpus luteum at the beginning of the protocol and the effect of the protocol relationship and postpartum AI order on the conception rate. The conception rate after performing of the Treatment Protocol was 53% (17/32) and the Control Protocol was 43% (16/37). Therefore, it is concluded that the synchronization protocol of crossbred dairy cows with the application of GnRH on day zero of the protocol resulted in an increase in the number of conception rates of crossbred dairy cows. Keywords: biotechnology; cattle breeding; hormone; ovulation; reproduction. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATANASOV, A. S.; DINEVA, J. D.; YOTOV, S. A. 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The growing proportion of elderly people in society, together with recent advances in robotics, makes the use of robots in elder care increasingly likely. We outline developments in the areas of robot applications for assisting the elderly and their carers, for monitoring their health and safety, and for providing them with companionship. Despite the possible benefits, we raise and discuss six main ethical concerns associated with: (1) the potential reduction in the amount of human contact; (2) an increase in the (...) feelings of objectification and loss of control; (3) a loss of privacy; (4) a loss of personal liberty; (5) deception and infantilisation; (6) the circumstances in which elderly people should be allowed to control robots. We conclude by balancing the care benefits against the ethical costs. If introduced with foresight and careful guidelines, robots and robotic technology could improve the lives of the elderly, reducing their dependence, and creating more opportunities for social interaction. (shrink)

In this paper, we aim to show that the framework of embedded, distributed, or extended cognition offers new perspectives on social cognition by applying it to one specific domain: the psychology of memory. In making our case, first we specify some key social dimensions of cognitive distribution and some basic distinctions between memory cases, and then describe stronger and weaker versions of distributed remembering in the general distributed cognition framework. Next, we examine studies of social influences on memory in cognitive (...) psychology, and identify the valuable concepts and methods to be extended and embedded in our framework; we focus in particular on three related paradigms: transactive memory, collaborative recall, and social contagion. Finally, we sketch our own early studies of individual and group memory developed within our framework of distributed cognition, on social contagion of autobiographical memories, collaborative flashbulb memories, and memories of high school at a high school reunion. We see two reciprocal benefits of this conceptual and empirical framework to social memory phenomena: that ideas about distributed cognition can be honed against and tested with the help of sophisticated methods in the social cognitive psychology of memory; and conversely, that a range of social memory phenomena that are as yet poorly understood can be approached afresh with theoretically motivated extensions of existing empirical paradigms. (shrink)

This paper explores the relationship between dignity and robot care for older people. It highlights the disquiet that is often expressed about failures to maintain the dignity of vulnerable older people, but points out some of the contradictory uses of the word ‘dignity’. Certain authors have resolved these contradictions by identifying different senses of dignity; contrasting the inviolable dignity inherent in human life to other forms of dignity which can be present to varying degrees. The Capability Approach (CA) is introduced (...) as a different but tangible account of what it means to live a life worthy of human dignity. It is used here as a framework for the assessment of the possible effects of eldercare robots on human dignity. The CA enables the identification of circumstances in which robots could enhance dignity by expanding the set of capabilities that are accessible to frail older people. At the same time, it is also possible within its framework to identify ways in which robots could have a negative impact, by impeding the access of older people to essential capabilities. It is concluded that the CA has some advantages over other accounts of dignity, but that further work and empirical study is needed in order to adapt it to the particular circumstances and concerns of those in the latter part of their lives. (shrink)

This paper aims to better motivate the naturalization of metaphysics by identifying and criticizing a class of theories I call ’free range metaphysics’. I argue that free range metaphysics is epistemically inadequate because the constraints on its content—consistency, simplicity, intuitive plausibility, and explanatory power—are insufficiently robust and justificatory. However, since free range metaphysics yields clarity-conducive techniques, incubates science, and produces conceptual and formal tools useful for scientifically engaged philosophy, I do not recommend its discontinuation. I do recommend, however, ending the (...) discipline’s bad faith. That is, I urge that free range metaphysics not be taken to have fully satisfactory epistemic credentials over and above its pragmatic ones. (shrink)

A naturalistic impulse has taken speculative analytic metaphysics in its critical sights. Importantly, the claim that it is desirable or requisite to give metaphysics scientific moorings rests on underlying epistemological assumptions or principles. If the naturalistic impulse toward metaphysics is to be well-founded and its prescriptions to have normative force, those assumptions or principles should be spelled out and justified. In short, advocates of naturalized or scientific metaphysics require epistemic infrastructure. This paper begins to supply it. The author first sketches (...) her conception of suitably naturalized or scientific metaphysics. She then lays out a number of candidate epistemic principles centring around the notion of theoretical constraint. The author offers several arguments for the principles, based on statistical likeliness, agreement, falsity avoidance, and methodological efficiency and inefficiency. Finally, she shows how scientific metaphysics satisfies the epistemic principles and is therefore preferable to its traditional rivals. (shrink)

This is a preprint draft. Please cite published version (DOI: 10.1111/mila.12385). The aim of this paper is to provide a novel analysis of anorexia nervosa (AN) in the context of the sense of agency literature. I first show that two accounts of anorexia nervosa that we ought to take seriously— i.e., the first personal reports of those who have experienced it firsthand as well as the research that seeks to explain anorexic behavior from an empirical perspective— appear to be thoroughly (...) in tension with one another in their descriptions of anorexic actions. Rather than proceeding at this point by way of disregarding anorexic testimony as meaningless or insincere, I instead offer a positive account of the sense of agency in anorexia nervosa that renders these two depictions compatible. The resultant picture of anorexic behavior is one that accommodates current empirical findings while also providing valuable insight into how it is that anorexics can sincerely report feeling fully in control over their food restriction. (shrink)

Philosophers have recently highlighted substantial affinities between causation and grounding, which has inclined some to import the conceptual and formal resources of causal interventionism into the metaphysics of grounding. The prospect of grounding interventionism raises two important questions: exactly what are grounding interventions, and why should we think they enable knowledge of grounding? This paper will approach these questions by examining how causal interventionists have addressed (or might address) analogous questions and then comparing the available options for grounding interventionism. I (...) argue that grounding interventions must be understood in worldly terms, as adding something to or deleting something from the roster of entities, or making some fact obtain or fail to obtain. I consider three bases for counterfactual assessment: imagination, structural equation models, and background theory. I conclude that grounding interventionism requires firmer epistemological foundations, without which the interventionist's epistemology of grounding is incomplete and ineffectually rationalist. (shrink)

This chapter considers the assumptions required to make scientisms of different forms genuinely threatening to philosophers, where a genuine threat would consist of a concrete risk to their statuses, the value of their teaching and research, their livelihoods, their preferred research methods, or the health of the discipline. I will find that strong and weak forms of scientism alike require substantive assumptions to make them threatening in those regards. In particular, they require sometimes heavy-handed circumscriptions of philosophy and science, as (...) well as their epistemic credentials and achievements, methods, and subject matters. They also require restrictive pronouncements upon the epistemic and non-epistemic goods that are valuable, worth promoting in academic contexts, and relevant to disciplinary health. My aim in this chapter will not to be defeat those assumptions but rather to make them explicit and to emphasize their frequent strength and contentiousness. (shrink)

It is possible that the world contains infinitely many agents that have positive and negative levels of well-being. Theories have been developed to ethically rank such worlds based on the well-being levels of the agents in those worlds or other qualitative properties of the worlds in question, such as the distribution of agents across spacetime. In this thesis I argue that such ethical rankings ought to be consistent with the Pareto principle, which says that if two worlds contain the same (...) agents and some agents are better off in the first world than they are in the second and no agents are worse off than they are in the second, then the first world is better than the second. I show that if we accept four axioms – the Pareto principle, transitivity, an axiom stating that populations of worlds can be permuted, and the claim that if the ‘at least as good as’ relation holds between two worlds then it holds between qualitative duplicates of this world pair – then we must conclude that there is ubiquitous incomparability between infinite worlds. I show that this is true even if the populations of infinite worlds are disjoint or overlapping, and that we cannot use any qualitative properties of world pairs to rank these worlds. Finally, I argue that this incomparability result generates puzzles for both consequentialist and non-consequentialist theories of objective and subjective permissibility. (shrink)

This paper surveys some of the grounding literature searching for points of contact between theories of ground and science. I find that there are some places where a would-be naturalistic grounding theorist can draw inspiration. I synthesize a list of recommendations for how science may be put to use in theories of ground. I conclude that the prospects for naturalizing the metaphysics of ground are bright.

Insufficient attention has been paid to the use of robots in classrooms. Robot “teachers” are being developed, but because Kline ignores such technological developments, it is not clear how they would fit within her framework. It is argued here that robots are not capable of teaching in any meaningful sense, and should be deployed only as educational tools.

Enactivism and ecological psychology converge on the relevance of the environment in understanding perception and action. On both views, perceiving organisms are not merely passive receivers of environmental stimuli, but rather form a dynamic relationship with their environments in such a way that shapes how they interact with the world. In this paper, I suggest that while enactivism and ecological psychology enjoy a shared specification of the environment as the cognitive domain, on both accounts, the structure of the environment, itself, (...) is unspecified beyond that of contingent relations with the species-typical sensorimotor capacities of perceiving organisms. This lack of specification creates a considerable gap in theory regarding the organization of organisms as coupled with their environments. I argue that this gap can be filled by drawing from resources in developmental systems theory, namely, specifying the environmental state-space as a developmental niche that shapes and is shaped by individual organisms over developmental and, on a population scale, evolutionary time. Defining the environment as an organism’s developmental niche makes it clearer how and why certain contingencies have arisen, in turn, strengthening a joint appeal to both enactivism and ecological psychology as theories asserting complementarity between organisms and their environments. (shrink)

This article offers a comprehensive and critical analysis of Eric Heinze’s book Hate Speech and Democratic Citizenship (Oxford University Press, 2016). Heinze’s project is to formulate and defend a more theoretically complex version of the idea (also defended by people like Ronald Dworkin and James Weinstein) that general legal prohibitions on hate speech in public discourse compromises the state’s democratic legitimacy. We offer a detailed synopsis of Heinze’s view, highlighting some of its distinctive qualities and strengths. We then develop a (...) critical response to this view with three main focal points: (1) the characterisation of democratic legitimacy as something distinct from (and whose demands aren’t identical with those of) legitimacy per se; (2) the claim that the requirements of democracy are hypothetical, rather than categorical, imperatives; and relatedly (3) the question of how we should reconcile the requirements of democratic legitimacy with the costs that may follow from prioritising democratic legitimacy. We argue that there are significant difficulties for Heinze’s account on all three fronts. (shrink)

This chapter considers potential applications of grounding to the formulation of physicalism. I begin with an overview of competing conceptions of the physical and of physicalism. I then consider whether grounding physicalism overcomes well-known and seemingly fatal problems with supervenience physicalism. I conclude that while grounding physicalism improves upon supervenience physicalism in certain respects, it arguably falls victim to some of the same difficulties.

The word ‘naturalism’ has a bewildering array of uses in philosophy. Roughly speaking, it connotes pro-scientific attitudes and approaches. This article introduces the subject of naturalism by sketching a history of pro-scientific attitudes and approaches in philosophy, from their origins in the early modern period through to the present day. It then distinguishes a number of distinct families of naturalism: metaphysical, logico-linguistic, epistemological, and methodological. The resulting taxonomy encompasses a plurality of loosely related views rather than a number of variations (...) on a single clear and unified theme. (shrink)

According to ‘Excluders’, descriptive uncertainty – but not normative uncertainty – matters to what we ought to do. Recently, several authors have argued that those wishing to treat normative uncertainty differently from descriptive uncertainty face a dependence problem because one's descriptive uncertainty can depend on one's normative uncertainty. The aim of this paper is to determine whether the phenomenon of dependence poses a decisive problem for Excluders. I argue that existing arguments fail to show this, and that, while stronger ones (...) can be found, Excluders can escape them. (shrink)

This précis summarizes the main topics, arguments and conclusions of the book. Many interesting arguments and critiques have, of course, been omitted in order to make this summary appropriately brief.

The concept of expression in the arts is Janus-faced. On the one hand expression is an author-centered notion: many Romantic poets, painters, and musicians thought of themselves as pouring our or ex-pressing their own emotions in their artworks. And on the other hand, expression is an audience-centered notion, the communication of what is expressed by an author to members of an audience. Typically the word “expression” is used for the author-centered aspect of expression as a whole, and the word “expressiveness” (...) is used for the audience-centered aspect, and I shall keep to this usage. In this paper I shall argue that although expression is closely related to expressiveness, the two concepts are distinct and, in particular, expressiveness cannot be analyzed in terms of expression, as has been recently suggested by Stephen Davies and Jerrold Levinson. Nonetheless, the richest examples of expression in the arts involve both expression and expressiveness. (shrink)

In this paper I take up (what I call) the pregnancy loss objection to defenses of abortion that deny fetal moral status. Though versions of this objection have been put forth by others—particularly Lindsey Porter’s in a 2015 paper—I argue that the existing versions of the objection are unsuccessful in various ways: failing to explain the ground of moral considerability that would apply to embryos/fetuses in very early pregnancy, lack of clarity about what it means to take grief after miscarriage (...) seriously, and implausible implications regarding pre-embryo and infertility cases. I go on to offer a more plausible version of the objection, which I apply only to mid-pregnancy and fetuses, by drawing on personal narratives of later pregnancy loss and abortion and emphasizing practices that indicate the relevant kind of mourning. I then take up the question of how experience of the sort I have in mind can function as evidence, by situating my version of the objection in a pragmatist ethical view. Finally I consider and respond to some worries about the very idea of taking experience of pregnancy loss to be evidence regarding fetal moral status. (shrink)

Many have offered moral objections to video games, with various critics contending that they depict and promote morally dubious attitudes and behaviour. However, few have offered moral arguments in favour of video games. In this chapter, we develop one such positive moral argument. Specifically, we argue that video games offer one of the only morally acceptable methods for acquiring some ethical knowledge. Consequently, we have (defeasible) moral reasons for creating, distributing, and playing certain morally educating video games.

Organisms live not as discrete entities on which an independent environment acts, but as members of a reproductive lineage in an ongoing series of interactions between that lineage and a dynamic ecological niche. These interactions continuously shape both systems in a reciprocal manner, resulting in the emergence of reliably co-occurring configurations within and between both systems. The enactive approach to cognition describes this relationship as the structural coupling between an organism and its environment; similarly, Developmental Systems Theory emphasizes the reciprocal (...) nature of structurally coupled systems in its analysis of organisms as developmental processes embedded within a developmental system. Through an enactive-developmental systems framing, this paper identifies the organizational features of cognizing systems in order to motivate a picture of how organism and environment co-determine and co-construct one another. I argue that organisms can be characterized as self-organizing, operationally closed, plastic systems ecologically embedded within a developmental system. In virtue of this organizational makeup, organisms actively engage in the modulation and assessment of their coupling with their environment: cognitive strategies that entail contextualized responses to variations across the web of interactions that comprises the developmental system. (shrink)

Recalling autobiographical memories with others can influence the quality of recall, but little is known about how features of the group influence memory outcomes. In two studies, we examined how the products and processes of autobiographical recall depend on individual vs. collaborative remembering and the relationship between group members. In both studies, dyads of strangers, friends, and siblings recalled autobiographical events individually (elicitation), then either collaboratively or individually (recall). Study 1 involved typing memory narratives; Study 2 involved recalling aloud. We (...) examined shifts in vividness, emotionality, and pronoun use within memory narratives produced by different relationship types. In Study 2, we also coded collaborative dyads’ “collaborative processes” or communication processes. In Study 1, all relationships showed decreased positive emotion and I-pronouns and increased negative emotion within collaboratively-produced memory narratives. In Study 2, all relationships showed increased vividness, reduced emotionality and positive and negative emotion, and increased I- and we-pronouns within collaborativelyproduced memory narratives. However, strangers used collaborative processes differently from friends and siblings. Some collaborative processes were associated with memory qualities. Across studies, collaboration influenced memory quality more than did relationship type, but relationship type influenced dyads’ recall dynamics. These findings indicate the complexity of social influences on memory. (shrink)

Radical democratic thinking is becoming intrigued by the material situatedness of its political agents and by the role of nonhuman participants in political interaction. At stake here is the displacement of narrow anthropocentrism that currently guides democratic theory and practice, and its repositioning into what we call ‘the nonhuman condition’. This Critical Exchange explores the nonhuman condition. It asks: What are the implications of decentering the human subject via a new materialist reading of radical democracy? Does this reading dilute political (...) agency? Or should this be seen, on the contrary, as an invitation for new voices and demands to enter into democratic assemblages? How might engagement with the more-than-human disrupt or extend theories of radical democracy? Hans Asenbaum and Amanda Machin discuss the human democratic subject both through radical democratic and new materialist lenses. They suggest that a new materialist decentred subject does not lose agency but further gains political responsibility in radical democracy. Jean-Paul Gagnon highlights the possibility of becoming through loss. In losing our anthropocentric arrogance—our understanding of being other and better than animal—we become more connected and discover our place in human-nonhuman assemblages. Melissa Orlie agrees that something can be gained through renouncing dominant human fantasies and presents a ‘radical democratic naturalism’. By renouncing land violence and acknowledging nature’s subjectivity, we can further nonexploitative radical democratic politics. This is where the notion of ‘tidalectic’ processes introduced by James L. Smith is helpful. Focusing on water and the Indigenous knowledges around rivers, he considers how democracy and community can be reimagined as plural, cyclical and attentive to the nonhuman with which the human is inevitably entangled. Diana Leong offers a different approach. Considering the nonhuman from the perspective of Black Studies demands an awareness to how blackness has long been constituted as non- or partially human. (shrink)

In the past decade, experimental philosophy---the attempt at making progress on philosophical problems using empirical methods---has thrived in a wide range of domains. However, only in recent years has aesthetics succeeded in drawing the attention of experimental philosophers. The present paper constitutes the first survey of these works and of the nascent field of 'experimental philosophy of aesthetics'. We present both recent experimental works by philosophers on topics such as the ontology of aesthetics, aesthetic epistemology, aesthetic concepts, and imagination, as (...) well as research from other disciplines that not only are relevant to philosophy of aesthetics but also open new avenues of research for experimental philosophy of aesthetics. Overall, we conclude that the birth of an experimental philosophy of aesthetics is good news not only for aesthetics but also for experimental philosophy itself, as it contributes to broaden the scope of experimental philosophy. (shrink)

Gossip is rarely praised. There seems little virtuous that is about talking behind someone’s back. Whether there is anything virtuous about gossip, however, depends on the kind of gossip. Some gossip is idle, but some evaluative gossip promulgates and enforces norms. When properly motivated, such gossip effects positive change in society and counts as gossiping well. The virtue of gossiping well even includes some kinds of false gossip, namely the sort that exaggerates a pre-existing trait, thereby creating a caricature of (...) a person’s character in order to establish a moral exemplar (or anti-exemplar). (shrink)

This article focuses on the positive reasons for adopting epiphenomenalism. Some objections that have been answered in more detail in my other work receive some response here, but the main point is to see why epiphenomenalism is an attractive view for those with a generally naturalistic outlook. It distinguishes qualitative events from propositional states and explains why their treatment must be different. The view that our words must 'express our thoughts' is critically examined.

Experiential acquaintance is an alleged relation between ourselves and our experiences that has sometimes been hypothesised as necessary for knowledge of our experiences. This paper begins with a clarification of ‘acquaintance’ and an explanation of ‘experience’ that focuses attention on a famous, but flawed, argument by G. E. Moore. It goes on to critically examine several recent arguments concerning experiential acquaintance and to show how internalist foundationalism can respond to a famous Sellarsian dilemma without appeal to a relation of acquaintance (...) with our experiences. It concludes that we can dispense with experiential acquaintance. (shrink)

Gossip is often serious business, not idle chitchat. Gossip allows those oppressed to privately name their oppressors as a warning to others. Of course, gossip can be in error. The speaker may be lying or merely have lacked sufficient evidence. Bias can also make those who hear the gossip more or less likely to believe the gossip. By examining the social functions of gossip and considering the differences in power dynamics in which gossip can occur, we contend that gossip may (...) be not only permissible but virtuous, both as the only reasonable recourse available and as a means of resistance against oppression. (shrink)

Humility is a paradoxical virtue. This should come as no great surprise. It doesn’t take much explanation for one to realize that if someone is boasting about how humble he is, then he probably is not humble. In fact, as we shall see, the paradoxical nature of humility has a long history, going back to at least Thomas Aquinas in the thirteenth century. While it may not be a novel claim that there exists an apparent paradox of humility, I will (...) argue that there is more than one humility paradox, perhaps as many as five: the epistemic paradox, the paradox of self-attribution, the inculcation paradox, the agentic paradox, and the axiological paradox. All these paradoxes are distinct, yet seemingly intertwined. Upon examining them each in turn, we will be left with a Gordian knot of humility paradoxes. (shrink)

Recent findings in experimental philosophy have revealed that people attribute intentionality, belief, desire, knowledge, and blame asymmetrically to side- effects depending on whether the agent who produces the side-effect violates or adheres to a norm. Although the original (and still common) test for this effect involved a chairman helping or harming the environment, hardly any of these findings have been applied to business ethics. We review what little exploration of the implications for business ethics has been done. Then, we present (...) new experimental results that expand the attribution asymmetry to virtue and vice. We also examine whether it matters to people that an effect was produced as a primary or side- effect, as well as how consumer habits might be affected by this phenomenon. These results lead to the conclusion that it appears to be in a businessperson’s self-interest to be virtuous. (shrink)

Review and response to Gimbel’s Isn’t That Clever.

Many real-world agents recognise that they impose harms by choosing to emit carbon, e.g., by flying. Yet many do so anyway, and then attempt to make things right by offsetting those harms. Such offsetters typically believe that, by offsetting, they change the deontic status of their behaviour, making an otherwise impermissible action permissible. Do they succeed in practice? Some philosophers have argued that they do, since their offsets appear to reverse the adverse effects of their emissions. But we show that (...) they do not. In practice, standard carbon offsetting does not reverse the harms of the original action, nor does it even benefit the same group as was harmed. Standard moral theories hence deny that such offsetting succeeds. Indeed, we show that any moral theory that allows offsetting in this setting faces a dilemma between allowing any wrong to be offset, no matter how grievous, and recognising an implausibly sharp discontinuity between offsettable actions and non-offsettable actions. The most plausible response is to accept that carbon offsetting fails to right our climate wrongs. (shrink)

Virtues are acquirable, so if intellectual humility is a virtue, it’s acquirable. But there is something deeply problematic—perhaps even paradoxical—about aiming to be intellectually humble. Drawing on Edward Slingerland’s analysis of the paradoxical virtue of wu-wei in Trying Not To Try (New York: Crown, 2014), we argue for an anti-individualistic conception of the trait, concluding that one’s intellectual humility depends upon the intellectual humility of others. Slingerland defines wu-wei as the “dynamic, effortless, and unselfconscious state of mind of a person (...) who is optimally active and effective” (Trying Not to Try, 7). Someone who embodies wu-wei inspires implicit trust, so it is beneficial to appear wu-wei. This has led to an arms race between faking wu-wei on the one hand and detecting fakery on the other. Likewise, there are many benefits to being (or seeming to be) intellectually humble. But someone who makes conscious, strategic efforts to appear intellectually humble is ipso facto not intellectually humble. Following Slingerland’s lead, we argue that there are several strategies one might pursue to acquire genuine intellectual humility, and all of these involve commitment to shared social or epistemic values, combined with receptivity to feedback from others, who must in turn have and manifest relevant intellectual virtues. In other words, other people and shared values are partial bearers of a given individual’s intellectual humility. If this is on the right track, then acquiring intellectual humility demands epistemic anti-individualism. (shrink)

Why is it that most fictions present one and only one ending, rather than multiple ones? Fictions presenting multiple endings are possible, because a few exist; but they are very rare, and this calls for an explanation. We argue that such an explanation is likely to shed light on our engagement with fictions, for fictions having one and only one ending seem to be ubiquitous. After dismissing the most obvious explanations for this phenomenon, we compare the scarcity of multiple endings (...) in traditional kinds of fiction to their profusion in the case of interactive fictions. This contrast poses a challenge to accounts of our engagement with fictions in terms of games of make-believe. We conclude that solving this puzzle is likely to improve our philosophical understanding of fictions. (shrink)

Introduction: Online eye-tracking has been used in this study to assess the impacts of different cultural backgrounds on information discernment. An online platform called RealEye allowed participants to engage in the eye-tracking study from their personal computer webcams, allowing for higher ecological validity and a closer replication of social media interaction. -/- Methods: The study consisted of two parts with a total of five visuals of social media posts mimicking news posts on Twitter, Instagram, and Facebook. Participants were asked to (...) view examples of real and fake news taken from a news fact-checking website, Snopes, and their eye movements were recorded during the process. Participants were recruited through Prolific and SONA; the total sample size for study 1.1 was 29 participants, and the total for study 1.2 was 25 participants, after removing poor eye-tracking data. A total of five visual images comprising true and false news were shown to the participant, study 1.1 had three examples and study 1.2 had two examples. There were two main cultural backgrounds in focus: participants born in China or the United Kingdom. -/- Results: Results suggested that participants follow a similar visual pattern of attention to Areas of Interest (AOIs) on the posts, which leads us to believe that due to the global standardisation of popular social media platforms, a bias might have occurred during information discernment. -/- Discussion: It is suggested that regardless of country background, users may have similar eye-tracking results while viewing a social media post because social media platform formats are standardised globally. Further research would recommend looking at language and linguistic traits when seeking differences between country backgrounds during online information discernment. (shrink)

“Doğal din” terimi, bazen doğanın kendisinin ilahi olduğu bir panteistik doktrine atıfta bulunur. “Doğal teoloji” terimi ise aksine, başlangıçta gözlemlenen doğal gerçekler temelinde (ve bazen) Tanrı’nın varlığını savunmaya yönelik projeye atıfta bulunur. Bununla birlikte çağdaş felsefede, hem “doğal din” hem de “doğal teoloji” genel olarak, dinî veya teolojik konuları araştırmak için insana, “doğal” olan bilişsel yetilerini – akıl, algı, içgözlem- kullanma projesini ifade eder. Doğal din veya teoloji, mevcut anlayış üzerine, doğayla ilgili ampirik araştırmalarla sınırlı olmamakla birlikte ayrıca panteistik bir (...) sonuçla da bağlantılı değildir. Bununla birlikte o, özel doğal olmayan yetilere (ESP, telepati, mistik deneyim) veya doğaüstü bilgi kaynaklarına (kutsal metinler, vahiy teolojisi, inanç otoriteleri, doğrudan doğaüstü iletişim) hitap etmekten kaçınır. Genel olarak, doğal din veya teoloji (bundan böyle “doğal teoloji” olarak anılacaktır), diğer felsefi ve bilimsel girişimlerle aynı rasyonel inceleme standartlarına uymayı amaçlamaktadır ve aynı değerlendirme ve eleştiri yöntemlerine tabidir. (shrink)

We often remember in the company of others. In particular, we routinely collaborate with friends, family, or colleagues to remember shared experiences. But surprisingly, in the experimental collaborative recall paradigm, collaborative groups remember less than their potential, an effect termed collaborative inhibition. Rajaram and Pereira-Pasarin (2010) argued that the effects of collaboration on recall are determined by “pre-collaborative” factors. We studied the role of 2 pre-collaborative factors—shared encoding and group relationship—in determining the costs and benefits of collaborative recall. In Experiment (...) 1, we compared groups of strangers who encoded alone versus together, before collaborating to recall. In Experiment 2, we compared groups of friends who encoded alone versus together, before collaborating to recall. We found that shared encoding abolished collaborative inhibition in both Experiments 1 and 2. But prior relationship did not influence collaborative inhibition over and above the effects of shared encoding. Regardless of encoding condition, collaborative group recall contained fewer intrusions than nominal group recall, and these benefits continued in subsequent individual recall. Our findings demonstrate that pre-collaborative factors—specifically shared encoding—have flow-on benefits for group and individual recall amount, but not recall accuracy. We discuss these findings in terms of self- and cross-cuing in collaborative recall. (shrink)

What, if anything, is problematic about the involvement of celebrities in democratic politics? While a number of theorists have criticized celebrity involvement in politics (Meyer 2002; Mills 1957; Postman 1987) none so far have examined this issue using the tools of social epistemology, the study of the effects of social interactions, practices and institutions on knowledge and belief acquisition. This paper will draw on these resources to investigate the issue of celebrity involvement in politics, specifically as this involvement relates to (...) democratic theory and its implications for democratic practice. We will argue that an important and underexplored form of power, which we will call epistemic power, can explain one important way in which celebrity involvement in politics is problematic. This is because unchecked uses and unwarranted allocations of epistemic power, which celebrities tend to enjoy, threaten the legitimacy of existing democracies and raise important questions regarding core commitments of deliberative, epistemic, and plebiscitary models of democratic theory. We will finish by suggesting directions that democratic theorists could pursue when attempting to address some of these problems. (shrink)